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Sexta-feira, 23 de Maio de 2025
Edemilson Santos questiona contrato assinado por Laerte Sonsin Jr. para pesquisa em dois bairros sobre qualidade da água

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Edemilson Santos questiona contrato assinado por Laerte Sonsin Jr. para pesquisa em dois bairros sobre qualidade da água

Vereador cobra transparência sobre pagamento de quase R$ 1 milhão a empresa contratada para entrevistar moradores sobre a água do Rio Jundiaí.

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Durante a tribuna livre da última sessão legislativa (29), o vereador Edemilson Santos fez duras críticas à gestão anterior e revelou um distanciamento político já existente entre ele - então vice-prefeito - e o ex-prefeito Laerte Sonsin Jr. Segundo Santos, decisões importantes tomadas por Sonsin Jr. ocorreram sem seu conhecimento, mesmo quando ocupava cargos estratégicos na administração.

Um dos pontos centrais da fala do vereador foi o questionamento sobre o pagamento de aproximadamente R$ 1 milhão de reais a uma empresa contratada para realizar entrevistas com moradores de dois bairros da cidade. O objetivo da pesquisa era ouvir a população sobre a água proveniente do Rio Jundiaí, relacionada ao projeto da futura Estação de Tratamento de Água (ETA) planejada para a região.

Quem assinou o contrato foi o então prefeito Laerte Sonsin Jr., e meu questionamento à atual gestão se justifica porque é ela quem detém a documentação. Esse valor pago para entrevistar moradores de dois bairros me parece completamente desproporcional. Quero ter acesso às planilhas, aos dados, aos relatórios técnicos. Um milhão de reais é muito dinheiro. Persistindo as dúvidas, vou avaliar os próximos passos”, afirmou o vereador.

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Santos também solicitou esclarecimentos sobre o andamento de obras iniciadas na gestão anterior, como a construção da linha adutora que levará água tratada do reservatório do Jardim Cidade até o Jardim Santa Cruz. A estrutura é considerada estratégica para o funcionamento da futura ETA Pedra Branca.

Outro ponto levantado pelo parlamentar foi o desconhecimento, até então, da existência de um recurso de R$ 7 milhões de reais, supostamente obtido em 2024, destinado à construção de uma linha adutora que deverá transportar água bruta da futura ETA Rio Jundiaí até a região da Abadia de São Norberto (Paço Municipal), onde está previsto um reservatório com capacidade para 1 milhão de litros, na av. Tranquilo Giannini.

Além dos aspectos técnicos, os questionamentos de Edemilson Santos evidenciam um desgaste político e pessoal na antiga composição entre prefeito e vice. Mesmo quando esteve à frente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o então vice-prefeito afirma não ter sido consultado sobre diversas decisões da gestão.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divulgação
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