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Sexta-feira, 23 de Maio de 2025
Diferencial do sucesso

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Diferencial do sucesso

"A dor é temporária, mas a conquista de uma maratona é eterna." (Abeb Bikila)

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Conta-se uma história de um homem que, vinha à galope numa estrada. Determinado, ele parecia ir apressado a um lugar importante. Eis então que, alguém à beira da estrada lhe grita: “– Para onde você está indo?” Sem diminuir a velocidade ele responde: “- Não sei, pergunte ao cavalo!” Piada ou não, esse primor de resposta sinaliza o comportamento de muitos que, montam o cavalo dos seus hábitos e seguem, mas sem a menor ideia de onde estão indo ou, o porquê da pressa. Coisa esquisita, convenhamos!

Pense comigo, em nossa essência, todos nascemos com nossos instintos e aos poucos, por imitação ou não, vamos desenvolvendo nossos hábitos. Em tese mais tarde, na idade adulta, deveríamos ter as rédeas de nossas das ações, contudo nem sempre é isso que acontece. Fazemos coisas sem pensar ou porque elas sempre foram feitas assim. Galopamos no piloto automático e quase nunca gostamos de ser confrontados. Vejamos isso de uma forma mais prática. Três profissionais: um vendedor, um professor, um atleta. Todos eles acima da média. O vendedor sempre se sobressai. Atinge sempre e até ultrapassa as metas estabelecidas. Quanto ao professor, também costuma ser tanto admirado pelos alunos, como respeitado pela direção da escola. O atleta por sua vez, costuma ter excelente performance no esporte que pratica. Citei-os como exemplo, mas existem centenas. O que vale é enfatizar que, todos os três, seguramente, são disciplinados e vão além de ações automáticas.

É perceptível que, o vendedor se prepara, conhece do produto ou serviço que vende. Sabe negociar e não se deixa abater por eventuais rejeições. No caso do professor, ele conduz suas aulas sempre com entusiasmo e, mesmo que ele já a tenha ministrado dezenas de vezes, e o faz como se fosse a primeira vez. Finalmente o atleta, com chuva ou sol, pula cedinho da cama, treina determinado e, naturalmente como os dois anteriores tem seus problemas. Só ele sabe das renuncias que faz ou das dores que sente nos esforços que imprime. O ponto aqui é claro, nos três casos existe muita paixão envolvida. De forma natural, todos sentem prazer de se fazer bem feito o que fazem, e claro, são realimentados pelo reconhecimento que isso traz. O diferencial de sucesso, portanto, não lhes vem de graça, mas da busca permanente de fazerem sempre melhor. Na diferença “deles como os outros” é claro que, tem rotina, mas ela é focada em bons hábitos, em práticas visíveis com objetivos claros.

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São pensamentos ou frases objetivas que os nutrem. Digamos que você esteja sempre falando “Preciso começar aprender inglês”, imagine se em vez de falar isso, se determinasse “A partir de amanhã vou estudar 30 minutos de manhã e outros 30 à tarde, diariamente”. Percebe a diferença? No caso do atleta que falei e das dores que, certamente ele sente. Se agisse como o cavaleiro cujo destino está por conta do cavalo, ele seria um atleta mediano, achando que só o tênis de última geração o tornaria um campeão. E pensar que, em 1960, na olimpíada de Roma, o etíope Abeb Bikila, precisou substituir no último momento o corredor titular, só que calçado do outro não lhe serviu. Ele então decidiu correr descalço. Venceu a maratona e estabeleceu o recorde mundial da época! Os tempos são outros, eu sei, mas a lição continua a mesma!

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CHICO GARCIA, formado em Administração e mestre em Gestão Estratégica de Negócios. Membro da Academia Saltense de Letras e colaborador do Jornal Taperá, em Salto.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divukgação
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